8.21.2010


 
Centro Educacional – 166
            Santo André
Valor da Avaliação:
10,0
Valor da atividade:
Nota:
Aluno(a):
Nº.
Data:

(  X ) Ensino Fundamental
(     ) Ensino Médio
Série/Ano
8ª
Eixo/Disciplina: Língua Portuguesa
Professor(a): Silvia de Nicolai
( X ) Avaliação
(   )Avaliação/Recuperação
Etapa:  3ª
Objetivo: Interpretação de Texto - Dissertativa
Instruções: à tinta, sem rasuras, sem uso de corretivo (branquinho). Respostas a lápis não serão consideradas. Questão com identificação,do valor, entre parênteses.  As respostas devem conter pelos menos duas linhas. Use dicionário, se necessário.

Comentário do(a) professor(a), caso necessário :




ESTA ATIVIDADE DEVERÁ SER ENTREGUE EM: 23.8.10 IMPRETERIVELMENTE, PRONTA
 RESPONDER NA PRÓPRIA FOLHA.                          
   Acabou o vestibular
Cresce o número de escolas que selecionam calouros com métodos alternativos

Quase três milhões de formandos no 2° grau estão neste momento se preparando para disputar os exames vestibulares. Pelo menos um terço desses adolescentes está matriculado em cursinhos para compensar as falhas de sua formação colegial. Às voltas com apostilas e pilhas de exercícios, dormem mal e apresentam um stress violento. Pois bem. Esse inferno juvenil já tem remissão. “Acabou o vestibular”. É com essa notícia pra lá de boa que a Faculdade da Cidade, uma universidade privada carioca, abre o seu site na Internet. Em São Paulo, as Faculdades Metropolitanas Unidas seguem um caminho parecido e mesmo escolas públicas, como a Universidade Federal de Santa Maria e a Universidade de Brasília. UnB, já oferecem vagas segundo critérios que passam ao largo da crueldade do vestibular tradicional.
O Ministério da Educação não tem a menor idéia de quantas escolas estão usando métodos novos de seleção de calouros. Também não que saber, já que a Lei de Diretrizes e Bases aprovada em 1996 conferiu às universidades autonomia para definir como bem entenderem os critérios de admissão aos seus cursos.

Cursinho e decoreba – O que assusta é que muitas faculdades de baixo nível aboliram o vestibular como um recurso a mais para atrair estudantes sem nenhuma condição de freqüentar um curso superior, num esquema “pagou-entrou”. Seria uma forma de tentar cooptar clientes num momento em que 818 escolas particulares um todo o país disputaram um mercado que parou de crescer já há alguns anos, fixando-se na casa dos 2 milhões de alunos. Antes, com a exigência de que todas as faculdades fizessem exames vestibulares, tinha-se a impressão de que havia algum crivo, por mínimo que fosse, para a entrada no 3° grau. Mas era só uma impressão, porque, na verdade, quem acabava entrando nessas arapucas era gente que não conseguia ser aprovada em nenhuma seleção séria. Não é aí que as coisas mudarão.
O que o fim do vestibular tem de bom é que acabará com o horror e a desumanidade de submeter os jovens a um exame estúpido, que exige o domínio do artificialíssimo sobre todo o conteúdo do 2° grau. Na prática, o que se faz é estimular a indústria dos cursinhos e a decoreba de equações e fórmulas. As respeitadíssimas universidades americanas da Califórnia, Harward, Yale, ou o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que não têm vestibular, já mostraram o caminho. Seus alunos estão entre os melhores do mundo e são selecionados com base em entrevistas e avaliações de desempenho escolar no decorrer de todo o 2° grau.
A Universidade Federal de Santa Maria do rio Grande do Sul, e a UnB resolveram experimentar alternativas ao vestibular tradicional há dois anos. Tem sido um sucesso.

 Em vez da bateria única de testes no final do 2° grau, as duas universidades aplicam as provas em doses homeopáticas, ao final de cada ano letivo. Terminado o 1° grau, os colégios inscrevem seus alunos para testes a respeito do currículo desse ano. Findos os 2° e 3°, o mesmo procedimento se repete. Somadas as notas obtidas ao longo dos três anos, os alunos são classificados. Entram na faculdade os primeiros colocados. Na Federal de Santa Maria, 20% das vagas são preenchidas segundo esse critério. Na UnB, a avaliação no decorrer do 2° grau responde pelo ingresso de 25% dos alunos.
Esse método permite que o estudante avalie o ensino que está recebendo durante o 2° grau. “O programa tem um importante papel educacional, porque o aluno do ensino médio acaba cobrando mais do professor”, diz Ricardo Gauche, coordenador do Programa de Interação com o Ensino Médio da Universidade de Brasília [...]
                                                                                 Com reportagem de Rodrigo Cardoso, de São Paulo e Cristiane Prestes, de Porto Alegre.
                                                                                                                                                                                                    (Veja, ed.1574.) 
Uma avaliação negativa

Ficou pronto um levantamento inédito sobre as universidades particulares do país. O trabalho foi feito pelo Núcleo de Pesquisas sobre Ensino Superior da Universidade de São Paulo, Nupes e confirma - com números- aquilo que já suspeitava. De acordo com os dados, as instituições privadas de ensino superior sofrem de graves deficiências. São duas as principais. Uma é a atenção mínima que dedicam à pesquisa. Analisadas em bloco, vê-se que as particulares não estão em busca das novidades científicas e não selam intercâmbios com universidades estrangeiras. Isso impede que seus professores estejam aptos a transmitir aos alunos as informações mais utilizadas sobre suas disciplinas. Outro problema é que seu corpo docente tem qualificação inferior á desejável. Apenas 11% dos professores dessas escolas têm título de doutorado, um terço das universidades federais. Professores menos graduados oferecem em geral um ensino de menor alcance. Em uma formação mais densa é um dado importante para o futuro profissional dos alunos.
O estudo é rigoroso e abrangente. Avaliou 70% das universidades privadas. Ele mostrou que as deficiências se concentram principalmente nas instituições mais novas, criadas a partir da década de 70. E não naquelas escolas mais tradicionais, como as universidades católicas (as PUCs), ou as ligadas ás igrejas protestantes, como o Mackenzie, de São Paulo, que tem mais de 100 anos. Esse grupo mais antigo oferece um ensino de alto padrão. Uma possível explicação para a baixa qualidade das universidades particulares está relacionada ao orçamento. Nas escolas Federais, investem-se a cada ano, em média 11.000 reais, por aluno. Nas particulares, em que toda a receita é oriunda das mensalidades, gastam-se até quatro vezes menos. O desempenho dos dois grupos não poderia ser diferente.
O trabalho é um retrato do momento atual dessas escolas, que é ruim. Mas mostra também que a perspectiva, a médio prazo, é que elas melhorem. Segundo os pesquisadores, as faculdades investiram na abertura de cursos e vagas. Agora, a tendência é investir na melhoria da qualidade de ensino. “Aos poucos o mercado vai excluir as caça-níqueis e obrigar as restantes a oferecer coisa melhor”, avalia o economista Cláudio de Moura Castro, consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento para educação.
                                                                                                                                                            (Veja, ed. 1574)

1)      Os textos lidos discutem, com base em fatos e opiniões, o exame vestibular no Brasil. No 1°          parágrafo do texto principal encontra-se o lead, que responde ás perguntas básicas de uma notícia: o quê, quem, quando, onde, como e por quê.

a)      Qual é o fato?

b)      Onde esse fato tem ocorrido?


 
a)      Como isso tem sido feito?

b)      Por que esse fato tem ocorrido?

1)      Os demais parágrafos do texto ampliam o lead, acrescentando novos fatos, questionando suas     causas e efeitos e interpretando-os. Em relação ao 1° e 2° parágrafos da parte do texto intitulada “Cursinho e decoreba”, responda:

a)      Qual é a razão de faculdades particulares de baixo nível abolirem o vestibular?

b)      Quais as conseqüências positivas do fim do vestibular tradicional?


2)      A Universidade Federal de Santa Maria, do Rio Grande do Sul, e a UnB (Universidade de Brasília) adotaram um método alternativo ao vestibular tradicional. Outras universidades já iniciaram processos de seleção baseados no mesmo método.

a)      Em que consiste esse método alternativo?


b)      Identifique, no texto, um trecho da entrevista que destaca a contribuição desse novo método de seleção para o ensino médio.

3)      O repórter usa uma linguagem impessoal. Entretanto, em certas situações, deixa transparecer sua posição sobre o assunto tratado. Identifique, no texto, marcas da opinião dele.


4)      Você deve ter observado que outros fatos estabelecem conexões com o fato principal. Como esses fatos novos são narrados?

a)      De forma impessoal, com simplicidade e objetividade.


b)      De forma pessoal, ou seja, subordinada ao ponto de vista do repórter, que vai orientando a opinião do leitor.


c)      Com apoio em entrevistas concedidas por pessoas envolvidas na situação e na opinião que elas expressam.


d)     Com o apoio de outros textos, que trazem informações e pontos de vistas novos.


5)      Observe a linguagem empregada no texto:

a)      Que características ele apresenta?

aa) Impessoal, clara direta acessível a qualquer leitor, embora deixe claras as opiniões do repórter.
bb) Pessoal e com o emprego de palavras de uso não corrente na língua.
cc) Coloquial e com o emprego de gíria.

b) Que tipo de variedade lingüística é empregada: a padrão ou a não padrão?
 

3 comentários:

Unknown disse...

cade as respostas ???

Unknown disse...

cade a respostas

Unknown disse...

Preciso das respostas.

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